Asma Brônquica

A asma é uma doença heterogênea, geralmente caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas. Ela é definida pela história de sintomas respiratórios, tais como chiado no peito (sibilos), falta de ar (dispneia), opressão torácica e tosse, os quais variam com o tempo e intensidade, sendo estes associados à limitação variável do fluxo aéreo.

A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiper-reatividade das vias aéreas inferiores e com limitação do fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios recorrentes de chiado no peito (sibilância), falta de ar (dispneia), aperto no peito e tosse.

Recorrente de uma interação entre carga genética, exposição ambiental a alérgenos e irritantes e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas.

A asma é uma doença inflamatória crônica heterogênea com limitação variável aos fluxos aéreos e hiper-reatividade brônquica. O diagnóstico é clínico e estabelecido por elementos da história, exame clínico e medidas objetivas de função pulmonar.

Confirmado o diagnóstico de asma, a gravidade e o nível de controle da doença devem ser identificados e o tratamento mais adequado iniciado prontamente. Definir e estabelecer a gravidade da doença tem sido um enorme desafio para médicos clínicos e especialistas.

Provas que contribuem para o diagnóstico e acompanhamento da asma mais usadas: a espirometria, a curva fluxo-volume completa (inspiratória e expiratória), a pletismografia, o pico de fluxo expiratório, os testes de provocação brônquica e a medida do óxido nítrico. A radiografia de tórax tem papel limitado no diagnóstico da asma. A tomografia computadorizada do tórax de alta resolução com cortes finos tem permitido a visualização detalhada das vias aéreas, o que não ocorre na radiografia simples.

Testes alérgicos por puntura ou intradérmico e a dosagem de IgE sérica específicas são utilizados para identificar o agente causal da asma.

O manejo farmacológico da asma mudou consideravelmente nas últimas décadas a partir do entendimento de que a asma é uma doença heterogênea e complexa, com diferentes fenótipos e endótipos. Este conhecimento modificou as estratégias de manejo da doença, abrindo espaço para o surgimento de novas drogas de controle.

O objetivo é atingir e manter o controle atual da doença e prevenir riscos futuros (exacerbações, instabilidade da doença, perda acelerada da função pulmonar e efeitos adversos do tratamento). Isto implica na abordagem personalizada, incluindo além do tratamento farmacológico, a educação do paciente, o plano de ação por escrito, o treinamento do uso do dispositivo inalatório e a revisão da técnica inalatória a cada consulta. A base do tratamento medicamentoso da asma é constituída pelo uso de corticoide inalado associado ou não a um broncodilatador β2-agonista de longa duração (LABA). Outras medicações, algumas em estudos e outras aguardando liberação pelos órgãos oficiais de governo, podem ser utilizadas como: tiotrópio, montelucaste, omalizumabe, mepolizumabe, benralizumabe, dupilumabe e outros imunobiológicos.

O tratamento preventivo baseia-se em medidas de controle ambiental, para diminuir a exposição aos alérgenos e aos irritantes inaláveis, evitando o desencadeamento das crises de asma.

O único tratamento que trata a causa da asma é a imunoterapia (vacinas de alérgenos). A imunoterapia administrada por via subcutânea ou sublingual é uma opção para os asmáticos com um componente alérgico proeminente.

Estudos clínicos verificaram que a imunoterapia foi eficaz na redução dos sintomas e na necessidade do uso de medicação de controle, independentemente da idade e da duração do tratamento, em indivíduos monossensibilizados para ácaros domésticos e com asma leve/moderada. O benefício é menor nos indivíduos com asma grave e olissensibilizados. A imunoterapia consiste na administração repetida e crescente dos alérgenos específicos, com o objetivo de induzir proteção no paciente (imunomodulação) contra os sintomas alérgicos desencadeados por tais alérgenos.


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